Me vê um filme com objetinhos coloridos quicando!

A grande pergunta é: por que os caras fazem isto aqui?



Quando já existe isto aqui?



E este é somente um exemplo das muitas "referências" que são bem mais do que referências. A única teoria que acho factível nestes casos é que os criadores de peças como esta anseiam contar com a ignorância do espectador. São profissionais que ainda não estão vivenciando e entendendo as novas formas de comunicação e têm a ingenuidade de pensar que o consumidor médio, o tiozão que aluga filme dublado do Charles Bronson na locadora no domingo, não conhece a fonte original do filme. Que pensam que, mesmo o filme da Sony não tendo veiculado em mídia no Brasil, não se pode ter tido acesso a ele das formas que todos nós temos. Não consigo achar outra desculpa, que não esta.

O cara deve pensar: "Balls? Juan Cabral? Só publicitário conhece isto! Ninguém vai perceber a referência!". Não é a primeira vez que este filme da Sony Bravia serve tanto de "referência estética". Já são tantos os usos que está virando categoria: filme com objetinhos coloridos quicando pelas ruas de uma cidade.

Uma categoria que talvez se torne tão usual quanto a já famosa "lavadinha paulista" (fotografia de cor dessaturada que virou prática recorrente de 11 em cada 10 comerciais):



E que na verdade é a "lavadinha argentina":



0 comentários: