Pronto, agora é tendência fazer vídeo bacanudo e soltar na web pra viralizar ou coisa do tipo. A Banda Mais Bonita da Cidade que o diga.
A internet tá aí pra mostrar um monte de coisas aleatórias. E, por aleatórias, entenda ALEATÓRIAS MESMO. Vídeos, blogs, sites, conteúdos bizarros ou até relevantes, mas é uma mistura tão incoerente que deixa o cara louco. Ou não, já que isso é até rotina.
Tipo duas semanas atrás, o boom da internet foi A Banda Mais Bonita citada ali em cima. O negócio que rolou foi que largaram um vídeo no YouTube, que virou sensação no FaceBook. Tu via o povo em peso postando, repostando, blogando, se emocionando com a música dos caras que, OI? Não passa de uma composição de 8 versos que se repetem por 6 minutos. Eu disse SEIS.
E aí veio a gozação em cima disso. Não tinha uma viva alma que não comentasse no Twitter – e não tirasse um sarro da letra ou do nome da banda. A música, que se chama Oração, tem umas rimas sem pé nem cabeça, que abrem muita margem pra galere cair matando em cima.
Gente, calma que não tô dizendo que é ruim. A banda tem potencial. Tanto que as músicas dos outros vídeos são massa pra caramba. Só essa Oração que pra mim não fez milagre, porque vai ser repetitiva assim do lado de lá! Dá o play, se tu ainda não fez isso:
Enfim. A proposta da banda foi fazer um vídeo “simples” – como se plano sequência fosse um troço simples, mas ok. Mas a vibe era toda despretensiosa, apostando na poesia, na simplicidade e nessa coisa pura que é pra ser o amor que a banda prega – que amor. O vídeo é bacana mesmo, bem produzido, bonito, e passa essa batida que eles apostam. É uma tentativa de ficar nessa vibe retrô-atual que é tendência agora, e partir pro lado hype misturado com hipster + hippie e sei lá mais que tendência – porque tem de tudo ali.
O fato é: se a música é chata, repetitiva, brilhante ou o que for, não importa. Importa que o vídeo deu certo e a banda caiu na boca do povo e nas timelines alheias.
E pular de viral pra meme agora é uma questão de segundos. Foi o caso do que rolou ontem. A Vivo (a operadora) fez um vídeo em homenagem ao dia dos namorados resgatando nada menos que um dos hinos da juventude de outrora: Eduardo e Mônica, do lendário Legião. Bem produzido, todo amarradinho e com uma atuação fiel à letra, o vídeo conquistou acho que todo mundo. Não vi uma criatura sequer reclamando da qualidade.
Só que uma coisa dessas não demora muito pra virar piada no mundo twitteiro. Eduardo e Mônica viraram trending topics no Twitter e tá até agora nos TT’s:
O vídeo era pra ser um viral da Vivo, que mostra essa nossa era toda conectada de agora. Só que virou meme. Infinitos tweets fazendo piada estilo as que rolaram com a banda da Oração ficaram rolando o dia todo. Tudo bem que a chacota não foi tão avassadalora assim, mas né? A piadinha rolou legal.
Agora é assim: a gente tem que cuidar com tudo. É bacana fazer algo que caia nas graças do público e seja, mais do que visto, comentado por todo mundo. Só que passar de viral a meme é algo tenso, que não é tão difícil de acontecer. Aliás, nessa batida, cabe meme, 3 vidas inteiras e até uma penteadeira na boca e no coração do povo do Twitter mais bonito da cidade. O negócio é saber se tu quer que tua peça seja um viral ou siga a linha de um Sou Foda da vida. Pode ser o meme mais top da atualidade, mas é um meme, e a piada é certa. E aí? Como faz?
Agora, se tu não deu play ainda, faz isso agora:

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