
Pois bem. O astro do momento é o Google+ (plus ou mais, depende do quanto tu é cool ou não). Enfim. Tá todo mundo falando nessa nova rede social do Google (duh).
O negócio é que ela traz lembranças lá dos primórdios da era do Orkut – lembra dele? Aquela coisa que agora tu só posta tua foto na laje fazendo churrasco. Ok, mentira, calma. Mas é essa a imagem que o Orkut tem hoje em dia, quer você concorde ou não.
Deixando o Orkut de lado, quem tá debaixo dos holofotes é o Google+. E ele vem com vantagens, quando comparado às redes que a gente tem hoje: tu já separa teus amigos em grupos, de modo que tu vai compartilhar o que tu quiser só com aquelas pessoas que tu selecionar. Ou seja: teu pai tá na rede e tu não quer que ele saiba de alguma coisa? Não compartilha com ele, oras. Teu chefe tá ali de bico e tu quer manter ele longe dos teus assuntos pessoais? Não compartilha com ele. Quer contar algum segredo, novidade, ou simplesmente não quer abrir tua vida inteira como se todo mundo tivesse o direito de saber cada passo que tu dá? Compartilha só com os amigos, então. Tu pode escolher o que e com quem compartilhar teus assuntos. Ou não. E isso pode ser um tanto interessante – e seguro. É quase que uma tentativa de trazer pra cá essa tal privacidade, que há tempos a gente já nem sabe mais o que é.
E aí, de acordo com a ideia, tu faz assim: tu pega o teu contato, arrasta ele pro círculo que tu escolher, e DONE. Tá feito o negócio. Simples assim:
A nova rede social tá em fase de testes, ou seja: galere tá toda louca e alucinada atrás de convites, que são poucos que têm pra transmitir pros outros. Isso, obviamente, só aumenta a curiosidade. Eu não tenho um convite, então não posso dizer se o negócio de fato é bom ou ruim, mas posso repassar as impressões que o povo tá deixando pelo Twitter. Tem que diga que o negócio é chato, que é realmente um Orkut 2. Tem quem fale que é bem funcional, com esse lance de separar os amigos por “círculos de amizade”. Quem defende, diz que tá rolando bem pelo celular. Meio cedo pra ter alguma opinião formada, porque OI: fase de tes-te. Deve ter muita coisa pra ser arrumada ainda.
O negócio é que já tem gente se irritando com as notificações. Tudo que teus amigos fazem, tu é informado. Poxa, Google. Pensa aí, porque a gente pode até estar interessado na vida alheia, mas, pra isso, a gente fuxica. Não precisa nos contar tudo em cada detalhe, right? Enfim.
Dá pra dizer que na questão de gerar buzz, a rede é vencedora. Claro, tá todo mundo falando, seja pra criticar, pra elogiar ou pra pedir convite desesperadamente (por sinal, se alguém tiver e quiser me dar, não fico brava não ;D). Anyways!
O Google+ chega batendo de frente com o Facebook, tem layout clean que nem a rede do Mark Zuckerberg, mas vem com essa história de tu separar todo mundo em categorias especiais logo de cara, sem que tu tenha que ficar mexendo nas configurações depois – o que evita trabalho, e gente reclamando que passou da classe “amigos” para “conhecidos”.
O negócio é saber o que fazer com ele depois que tu separar todo mundo em grupinhos e ele deixar de ser novidade. Já não é bom o bastante tu ter gente te seguindo, tu publicar tudo num mural, tu dar check-in aqui ou ali e ter lugares que te questionam de tudo, e tu responde com alguma gracinha louca? Aparentemente, não. Não tá bom o suficiente. Chega aê então, seu Google+. Mostra pra que veio.

0 comentários:
Postar um comentário